quarta-feira, 18 de maio de 2011

Obra-Prima do Dia (Semana Van Dyck)

Pintura: Philip, Lord Wharton (1632)


Foi estudando e pintando na Itália, que Van Dyck formou o estilo que tanto sucesso faria na Inglaterra de Carlos I. As figuras idealizadas, alongadas, e as famosas e expressivas “mãos Van Dyck”, são influências que recebeu dos grandes mestres italianos que estudou: Ticiano, Veronese e Bellini.
Nenhum outro pintor de sua geração foi retratista tão talentoso. Nenhum outro conseguiu captar o brilho dos cetins brancos, a suavidade das sedas azuis, ou a riqueza dos veludos carmesins. Ele foi essencialmente o pintor da aristocracia e seu sucesso em Gênova abriu caminho para o papel que desempenhou na corte inglesa.
Durante os nove anos que passou na Inglaterra, Van Dyck pintou cerca de trinta retratos, em grandes dimensões, do rei Carlos I e seus familiares, além de retratar muitos outros membros da nobreza.
“Philip, Lord Wharton”, foi das primeiras encomendas que recebeu após sua chegada a Londres.
Imaginou o jovem vestido para uma “masquerade”, festas campestres em voga na corte de Carlos I, segurando displicentemente um cajado de pastor. Van Dyck, ele também contagiado pelo espírito da Arcadia, onde a simplicidade e a comunhão com a natureza trariam a paz e a verdadeira felicidade, retratou o jovem Philip nesse ambiente idílico.
Óleo sobre tela, 133 x 106 cm

Coleção Andrew W. Mellon
National Gallery of Art, Washington, DC.
Fonte:http://www.nga.gov/
Blog do Noblat - www.oglobo.globo/pais/noblat

Nenhum comentário:

Postar um comentário