quinta-feira, 26 de maio de 2011

Homenagem a minha amiga Gabi. Texto de sua autoria

Quando o dia raiar, neologista.

É que, às vezes, não precisa fazer sentido: precisa fazer sentir. 

Estiorentará saborunções, tempo que ensurreiciará a liberatinação. Mereceamente manhã cinzentina turvada da febre de daqui há mais outros dois. Ou mais três, ou quis quê lá quando lá, desvislumbra baianiúde. Gabrielando  gabrielará quê o quê do desfeche de engavetamento, quando fechará o Enrijecimento Endireitado. Desalmado, bem veritagem. Poredeser fé-sorá, calumindrar noticiários em crônicas, Baumannizar, serer do ser um outro e mais qualquer um, implorante ao menos não introfisgar anseios devanesados incrédulos da desexistência imborontária da gravata. Retorônico indeletéril estar-se por fora, dores fatungocóricas, não querer mais dinastiâncias, quando se é leveziante.


Tradução psicotrâmica:
Espiaria o tempo só para saber o que será feito de mim na manhã seguinte à colação de grau. Talvez uma manhã cinzenta e confusa do mês de fevereiro de dois mil e treze. Ou março, ou sabe quando, imprevisível vida de unebiana. O que a Gabriela de lá fará com a carta de alforria, depois de suportar existir apesar de um grilhão pesado e emocionalmente dezarrazoado chamado curso de Direito. Maltrapilho, bem verdade. Talvez uma professora de redação, ou estudar para ser jornalista, socióloga, qualquer coisa mas por favor, algo que não a condene a sentir-se a mais ignorante e deslocada criatura nesse círculo pomposo e retórico de pertencimento jurídico. Porque pior que a sujeição ao trabalho forçado, foi mesmo a falta de vocação para as jornadas de ourives, quando só se tem dotes de tecelã. 

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