“(...) Para desafiar e enfrentar esse estado paradoxal das coisas, precisamos de um modo de pensar paradoxal; uma vez que o mundo ruma para o delírio, precisamos adotar um ponto de vista delirante. Não devemos mais adotar qualquer princípio de verdade, de causalidade, ou qualquer norma discursiva. Em vez disso, devemos consentir tanto a singularidade poética dos acontecimentos quanto a incerteza radical dos acontecimentos. Isto não é fácil.” Jean Baudrillard, A ilusão vital, tradução de Luciano Trigo, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2001, p. 74.
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